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É uma terapia conjunta centrada no relacionamento amoroso. Dentro da linha Sistêmica da Terapia Familiar e Conjugal, o tratamento, nestes casos, visa facilitar a comunicação do casal que pode estar, “fechada para si e aberta para o mundo” ou, então, “fechada para si e para o mundo”. Não existe um tempo determinada para ser realizada, normalmente as sessões terminam quando o casal “casa-se novamente” (dá-se o “re-casamento”) ou desfaz de vez a relação.
Muitas vezes, os filhos do casal em crise chegam antes ao consultório, encaminhados pelos próprios pais. Durante a análise do caso, o terapeuta faz o convite para que o casal trabalhe as questões que estão sendo assimiladas pela criança ou adolescente. A terapia de casal consiste na alternância de sessões individuais (entrevistas) e conjuntas. Muitas questões da vida íntima de um casal, como a insatisfação sexual e os casos extraconjugais, são tratados primeiramente entre o indivíduo e o seu terapeuta para, depois, serem trabalhados nas sessões conjuntas.
É uma terapia conjunta, centrada no relacionamento amoroso, visando:
•a comunicação do casal, na vida pessoal e sexual.
•o enriquecimento dos comportamentos positivos, através do trabalho da auto-estima do parceiro mais dependente dentro da relação.
•o desenvolvimento das habilidades na resolução de problemas, através do tratamento da dependência. Neste caso, o dominador é conduzido a limitar-se para que ele não seja conivente com o estado de dependência do outro.
•a mudança de padrões de comportamento que levam à discórdia conjugal (está muito ligado à submissão feminina e ao autoritarismo masculino)
•o alívio dos problemas sexuais (perda da libido ou casos de impotência e frigidez)
•avaliar crenças quanto ao relacionamento.
•buscar a diminuição progressiva dos conflitos.
O objetivo maior na terapia de casal é a satisfação conjugal.
A questão primária é que a melhoria do relacionamento passa necessariamente em readquirir a capacidade de escutar profundamente a opinião do outro. Parece simples dizer ou fazer tal coisa, mas na prática é o maior empecilho no casamento. O hábito da convivência apesar de contraditório reforça uma imagem de solidão, distanciamento e afastamento, tendo em mente que a fala do parceiro jamais terá impacto.
Não se trata apenas de desprezo, ou porque já se conquistou alguém então não se dá mais atenção; cria-se nesse ponto uma espécie de vício da negligência exatamente pela proximidade constante. Se fôssemos realmente humildes perceberíamos como somos quase que totalmente incapazes de preencher a necessidade do próximo. Muitas vezes achamos que sexo e materialismo podem encobrir nossa insatisfação ou infelicidade, mas a verdade é que tentar se completar afetivamente ainda é um terreno bastante virgem para o ser humano. infelizmente a relação conjugal ainda é uma briga feroz pela supremacia do hábito individual.
O casal é atendido em conjunto em sessões semanais ou quinzenais que duram uma hora ou mais. O terapeuta, que não é juiz, não dirá quem tem razão nem tomará partido. Deverá ser neutro, ajudando o casal a reconhecer os pontos responsáveis pelos maiores conflitos. Também poderá ensinar técnicas para melhorar a convivência.
Procurar terapia indica boa vontade, de um ou ambos, de manter a união. Mas em geral já tentaram muito e esta pode ser a última esperança. Não será fácil. O casamento, penso, não é um meio de atingir a felicidade. Muitas vezes é sofrido e espinhoso, pois viver a dois é mais difícil do que sozinho. Quando duas pessoas se relacionam, vivem momentos de amor e de rejeição, tristeza, competição. Se forem adultos, maduros e generosos, fica mais fácil. Nem sempre é assim.
Porque os casais procuram a terapia?
Há muitos problemas que podem levar um casal a procurar a terapia conjugal, tais como aumento das discussões, insatisfação na área sexual, dificuldades específicas ou um conjunto de problemas que não conseguem resolver, uma tentativa de salvar o relacionamento antes de se separar, críticas negativas e constantes ao parceiro e incapacidade para resolver conflitos, brigas exageradas, desrespeito, insultos e rispidez, ciúmes excessivos e sem grandes motivos, isolamento físico de um dos parceiros, etc.
Recomenda-se a terapia quando um ou ambos estão infelizes, não consegue se comunicar, expressar os sentimentos e se desentendem mesmo ao tentarem fazer o melhor. Quando, sozinhos, não conseguem esclarecer o que está errado, e um ou ambos pensam freqüentemente em separar-se. A terapia não é garantia contra o divórcio, nem é a salvação do casamento. Procura compreensão e união. Afinal, quem já se amou e viveu junto, mesmo que se separe, preserva algo de bom, de ternura — exceto se houve ofensas graves.
Como é a terapia?
Inicialmente é feita uma avaliação cuidadosa do relacionamento através de reuniões conjuntas e entrevistas individuais, esboçando-se um plano de tratamento.
Se a terapia de casal for mais indicada para os parceiros, o tratamento seguirá com sessões de terapia semanais, com duração de 50 minutos.
Aprimorar a comunicação é um recurso importante para que haja saúde na relação a dois. Exercitar tal habilidade sozinhos é o primeiro passo. Caso seja difícil, procurem ajuda profissional.